7 de ago. de 2015

Very Large Telescope observa momentos finais de ESO 378-1


Os restos de uma estrela morta foram observados a 3.500 anos-luz da constelação de Hidra. A Nebulosa Coruja do Sul, como foi chamada, é um fenômeno de curta duração assim como todas as nebulosas planetárias, podendo durar apenas algumas dezenas de milhares de anos - período relativamente curto quando comparado com o tempo de vida esperado de uma estrela.

Seu nome informal é uma referência a sua "prima visual", Nebulosa da Coruja, situada no hemisfério norte. ESO 378-1, como foi também catalogada, foi observada pelo Very Large Telescope do Eso no norte do Chile e se apresenta na forma de uma bolha de quatro anos-luz de diâmetro.


Nebulosas planetárias são formadas por gases expelidos no final da vida de uma estrela, que se expandem e brilham, para então enfraquecer a medida que os gases que as constituem se afastam e a estrela central aos poucos se torna mais tênue. Para que elas aconteçam, o astro que lhe dá origem precisa ter massa inferior a 8 massas solares, acima disso, o resultado será uma supernova.

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