24 de set. de 2015

Astrônomos mapeiam a velocidade com a qual o universo morre






A partir de estudos feitos com mais de 200 mil galáxias e a medição de energia gerada em uma grande região do espaço, astrônomos confirmam que a energia produzida nessa mesma região é aproximadamente a metade gerada a bilhões de anos atrás.



Simon Driver lidera a equipe GAMA e afirma que o universo está fadado a se deteriorar à medida que o tempo vai passando e o aproxima cada vez mais próximo da velhice.



Sabe-se desde 1990 que o universo está em declínio, mas apenas o projeto Galaxy and Mass Assembly (GAMA) identificou que esse processo ocorre em todos os comprimentos de onda do espectro da luz, do ultravioleta ao infravermelho, indicando que o universo está morrendo aos poucos.



O estudo foi realizado utilizando os telescópios do ESO, VISTA e o VST, instalados no Chile, outros dois, GALEX e WISE operados pela NASA e Herschel, operado pela Agência Espacial Europeia para realizar observações de suporte, confirmando assim esta afirmativa.



Com o auxílio do maior rádio telescópio do mundo a ser construído na próxima década na Austrália e África do Sul, a equipe GAMA pretende dar continuidade às observações ao mapear a produção de energia ao longo de toda a história do Universo.



A pesquisa foi apresentada em 10 de agosto na XXIX Assembleia Geral da União Astronômica Internacional em Honolulu, Havaí.

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