Na
busca do entendimento sobre como as estrelas nascem e morrem, cientistas
utilizaram a técnica da asterosismologia para calcular a força do campo
magnético no centro de dezenas de gigantes vermelhas, estrelas mais evoluídas
do Sol.
"Da
mesma forma que o ultrasom é utilizado para entender o interior do corpo humano,
a asterosismologia utiliza essas mesmas ondas, geradas pela turbulência na
superfície das estrelas, para visualizar o que há em seu interior". Disse
Jim Fuller, pesquisador que participa deste estudo.
As
informações coletadas ajudarão os astrônomos a entender a vida e morte desses
astros, já que os campos magnéticos podem determinar a taxa de movimento
interno das estrelas - essas taxas causam efeitos sensíveis em sua formação.
Um
melhor entendimento do campo magnético no interior dessas estrelas pode ajudar
a encerrar o debate sobre a origem de fortes campos na superfície de certas
estrelas de nêutrons e anãs brancas, fase final da vida desse grupo de
estrelas.
"O
campo magnético encontrado no interior de gigantes vermelhas podem ser
comparados àqueles de anãs brancas muito magnetizadas." Diz Sterl Phinney,
pesquisador do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
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