30 de ago. de 2016

Segundo estudo, placas tectônicas podem se mover 20 vezes mais rápido


Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, publicaram um estudo na revista Nature mostrando que as placas litosféricas (tectônicas) podem se deslocar 20 vezes mais rápido do que se acreditava.

Os cientistas afirmam que, as placas podem se mover na mesma velocidade em que as unhas crescem
, o que é considerado extremamente rápido.

Até então acreditava-se que a Pangeia tinha demorado milhões de anos para se dividir, movendo pouco a pouco no mesmo ritmo. No entanto, a pesquisa indica que o continente, na verdade, foi gradativamente acelerando.

"É o equivalente a comparar um pedestre e uma BMW bem rápida", explica o geofísico Dietmar Muller, que conduziu o estudo, em entrevista ao jornal The New York Times.

Muller e sua equipe analisaram dados sísmicos de regiões que pareceram ter sido esticadas no momento da separação dos continentes. Nas simulações eles viram que existiram duas fases na movimentação dos continentes: primeiro por meio de rachaduras na superfície dos continentes; depois, já separados, para diferentes partes do globo terrestre, em uma velocidade maior.
                                                                                  
Assista ao vídeo ilustrativo.



Vídeo: EarthByte

25 de ago. de 2016

Planeta parecido com a Terra é encontrado na zona de habitabilidade

Com o ajuda dos telescópios do ESO (Observatório Europeu do Sul), astrônomos encontraram um planeta orbitando a estrela mais próxima da Terra, Proxima Centauri. Este planeta denominado Proxima b, orbita, a cada 11 dias, a sua estrela progenitora, vermelha e fria. O mais recente planeta descoberto possui uma temperatura que permite a existência de água líquida em sua superfície. Este mundo é rochoso e um pouco mais massivo que a Terra, trata-se do exoplaneta mais próximo de nós — podendo também ser o mais próximo a ter vida fora do Sistema Solar. Um artigo científico descrevendo esta marcante descoberta será publicado na revista Nature hoje, 25 de agosto de 2016.
Ontem (24/8/2016) o Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciou a descoberta de um planeta orbitando Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol.
Até então, o exoplaneta possivelmente mais parecido com a Terra era o Wolf 1061c, que orbita a estrela anã 1061 à aproximadamente 14 anos-luz do Sistema Solar. Já o novo corpo descoberto pelo ESO fica a um pouco mais de quatro anos-luz do nosso Sol.
Desde 2013 já haviam indícios de que um exoplaneta poderia estar orbitando a estrela Proxima Centauri. "As primeiras pistas surgiram naquele ano, mas não eram o suficiente. Desde então temos investigado a fundo com a ajuda do ESO e outros observatórios", disse Anglada-Escudé na divulgação da descoberta. 
Os astrônomos o chamam de Proxima b. A órbita do corpo é de 11 dias terrestres e a boa notícia é que, além de tudo, o planeta tem uma temperatura que permite a existência de água líquida na sua superfície.
A Nature postou um vídeo simulando o que pode ser a Proxima b.
Assista no abaixo:


Fonte: ESO

8 de ago. de 2016

NASA lançará uma Sonda para estudar asteroide que pode colidir com Terra



Os Astrônomos e cientistas já o conhecem desde 1999 e temem sua colisão com a Terra.
Isso mesmo! Estamos falando sobre o Asteroide Bennu, a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) já está estudando esse asteroide a anos. A NASA vai lançar a Sonda Osiris-Rex para poder coletar amostras de sua superfície, disse Dante Lauretta, professor da Universidade de Tucson, no Arizona, é o principal investigador desta missão. A sonda irá procurar elementos orgânicos de grande importância para os cientistas, assim vão poder entender a sua composição química e a trajetória do Asteroide Bennu.
O Asteroide Bennu tem aproximadamente 493 metros de diâmetro com uma composição química formada por ferro, níquel e outros elementos pesados. A colisão do Asteroide com a Terra teria um efeito similar a explosão de 3 bilhões de toneladas de explosivos e seria devastador para a área de colisão, porém não teria capacidade de destruir a civilização ou causar extinção em massa.
Estima-se que o asteroide vai colidir com a Terra por volta do século XXII, lá pelo ano de 2135, quando sua aproximação com a Terra e a lua pode alterar sua órbita. A sonda tem data prevista para lançamento no mês de setembro, com uma previsão de chegada no asteroide somente em 2018. O retorno da sonda à Terra está previsto para o ano de 2023.
Se a missão obtiver êxito, ela será a primeira sonda a visitar um Asteroide e retornar com amostras para pesquisa.